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Motorista denuncia cobrança indevida em pedágio de Cascavel

Concessionária admite erro e promete devolução do valor


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A cobrança indevida em uma praça de pedágio de Cascavel gerou revolta em um motorista e empresário do setor de transportes. O caminhão, equipado com três eixos, foi tarifado como se estivesse com todos em uso, apesar de um deles estar claramente suspenso no momento da passagem.

"O caminhão está vazio. Como vocês podem ver, ele não tem nem carroceria nem lateral de carroceria, então é muito visível se está carregado ou não. O equipamento que está em cima é um acessório do guindalto, que é usado para elevar pessoas — a gente chama de cesto aéreo — que acopla no equipamento. Ele pesa cerca de 150 quilos apenas e é um acessório", relatou Carllos Hernandes, empresário e motorista.

Segundo ele, ao questionar a atendente sobre a cobrança, foi informado que o eixo só deixaria de ser cobrado se o equipamento estivesse acoplado ao guindalto.

Pouco mais de um quilômetro antes da praça, há sinalização indicando isenção para eixo suspenso, além da placa com o valor da tarifa: R$ 15,10 por eixo, o mesmo cobrado para automóveis. Ainda assim, a concessionária registrou e cobrou o valor cheio, desconsiderando que o terceiro eixo não estava em uso nem havia carga que justificasse a ativação.

"O caminhão que a gente estava ontem transporta, de carga líquida, cerca de 12 toneladas, e o equipamento que estava em cima pesa cerca de 150 quilos", reforçou Carllos.

Em nota, a concessionária EPR Iguaçu reconheceu que a cobrança foi indevida. Informou que o eixo aéreo não deve ser considerado como carga e que, estando suspenso, não configura tração. A empresa também afirmou que sua ouvidoria já entrou em contato com o motorista e iniciou o processo de devolução do valor cobrado de forma equivocada.

Confira detalhes no vídeo acima:


Reportagem de Diego Hellstrom | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA

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