Nesta segunda-feira (02), os vereadores aprovaram, em primeira votação, a redução de 5 para 3 anos no tempo mínimo para que seja permitida a exumação de cadáveres nos cemitérios de Cascavel, sem alterar a exceção nos casos em que o procedimento é solicitado por autoridades competentes.
Com a presença do superintendente da Acesc, Beto Guilherme, no plenário, os parlamentares levantaram muitas dúvidas sobre o tema, até mesmo sobre o processo natural de decomposição dos corpos. Houve vereador que cogitou até a possibilidade de acompanhar uma exumação. A proposta recebeu 17 votos favoráveis e 3 contrários, dos vereadores Cidão, Serginho Ribeiro e Bia Alcântara.
A Acesc administra cerca de 2 mil jazigos com sepultamento gratuito atualmente, e apenas cerca de 20% das famílias que utilizam esse serviço buscam os restos mortais de seus familiares para dar uma destinação.
Por mês, são cerca de 35 funerais realizados gratuitamente pela Acesc, quando as famílias atendem aos requisitos sociais exigidos. O custo mensal de todos esses serviços é de aproximadamente R$ 100 mil. A isenção inclui taxas cobradas, urna funerária, terreno no Cemitério Jardim da Saudade, translado e outros itens.
A Câmara também aprovou um projeto que dispõe sobre a política pública municipal para garantia, proteção e ampliação dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista, que havia sido retirado de pauta por sete sessões.
Na semana passada, a Catve mostrou o pedido de um servidor público que trabalha na UPA Brasília para que a Secretaria de Saúde volte a contratar segurança para a Unidade de Pronto Atendimento. O tema foi levado à Casa de Leis pelo vereador Edson Souza, que preside a Comissão de Saúde e Assistência Social.
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Reportagem de Deivid Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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