Imagem: Carlo Fumagali/AP/Arquivo
A Justiça argentina anulou, nesta quinta-feira (29), o julgamento dos sete profissionais de saúde acusados de homicídio pela morte de Diego Maradona, ocorrida em 2020. A decisão foi tomada após o afastamento de uma das juízas do caso, que participou de série documental gravada sem autorização.
O julgamento, que estava em andamento desde março no tribunal de San Isidro, região metropolitana de Buenos Aires, será reiniciado com outro colegiado de juízes, ainda a ser definido por sorteio. Mais de 40 testemunhas já haviam sido ouvidas em 20 audiências, todas agora invalidadas pela anulação.
A juíza Julieta Makintach foi considerada impedida após a exibição, em plenário, de trechos de um documentário gravado parcialmente dentro do tribunal, sem o consentimento das partes envolvidas. A produção não autorizada abordava justamente o caso da morte do ídolo do futebol argentino.
Com a anulação, não há previsão para a retomada do processo. Advogados ligados à acusação e à defesa admitem que o novo julgamento dificilmente acontecerá ainda este ano.
O processo busca esclarecer se houve negligência ou conduta criminosa por parte dos profissionais que cuidavam de Maradona, morto em 25 de novembro de 2020, aos 60 anos, por parada cardiorrespiratória.
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