Cotidiano

Mãe de bebê que morreu no HU fala sobre atendimento e reforça negligência médica

Certidão de óbito aponta como causa da morte asfixia neonatal grave ao nascer


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Uma gravidez normal, de um bebê saudável e com 41 semanas de gestação. Cleicimar da Silva Marques, de 38 anos, procurou atendimento na maternidade do HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná) na madrugada de domingo, dia 4, um dia antes da data prevista para o parto. Após mais de 10h de indução para o parto normal, sem sucesso, houve o pedido pela cesariana.

O parto ocorreu somente às 23h40. O bebê precisou ser reanimado, foi intubado e levado para a UTI Neonatal.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (8), a direção do Hospital Universitário informou que, "em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), não se pronuncia sobre casos específicos que envolvam a identificação de pacientes.

No entanto, especificamente sobre esse caso, a instituição confirma que todos os protocolos comumente realizados em partos humanizados foram cumpridos. O bebê nasceu em parada, imediatamente reanimado pela equipe que conseguiu reverter o quadro, e levado para a UTI Neonatal, reconhecida pelo trabalho de referência realizado, porem a criança não resistiu e veio a óbito.

O HUOP se solidariza e entende o momento de dor desta família e retifica o comprometimento em prestar todas as informações diretamente aos familiares dos pacientes".

A certidão de óbito do bebê aponta como causa da morte asfixia neonatal grave ao nascer — condição que ocorre quando o recém-nascido não recebe oxigênio suficiente antes, durante ou logo após o parto.

O pai do bebê, Matheus de Bona, registrou boletim de ocorrência na delegacia e pretende representar contra a administração do hospital e a equipe médica. Além disso, ele pretende acionar o Ministério Público e o Conselho Regional de Medicina.

Confira mais detalhes no vídeo:


Reportagem de Patrícia Cabral | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA

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