A mudança de comportamento nas relações de trabalho entre gestores e trabalhadores, especialmente entre as novas gerações, precisa ser considerada pelas empresas para garantir a mão de obra necessária às suas atividades. "Hoje, o difícil não é contratar. O difícil é reter o profissional na empresa", alertou Rodrigo de Souza, diretor da Agência do Trabalhador de Toledo, em entrevista concedida nesta segunda-feira (5) ao programa Acontece, da Rádio União FM.
Segundo ele, a rotatividade na contratação de mão de obra passou de 3% para 6% nos últimos quatro anos, o que representa um custo extra para as empresas. De acordo com Souza, houve uma mudança no comportamento das pessoas, e as empresas que estiverem atentas e oferecerem diferenciais terão mais chances de preencher seu quadro de colaboradores, mantendo a produtividade.
As empresas precisam levar em conta o perfil da população economicamente ativa e o crescimento da oferta de empregos — especialmente na região Oeste, que concentra 15% das vagas de trabalho no Paraná. É necessário observar também o comportamento das novas gerações, as novas formas de relação com o trabalho e o custo de vida da população, que está em constante busca por melhores condições salariais.
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