Após incêndio na cozinha, Escola Carlos João Treis retoma rotina normal

A rotina na Escola Municipal Carlos João Treis, localizada na Vila Paulista, volta gradativamente à normalidade após um incêndio de pequeno porte ocorrido na manhã da última segunda-feira (10). O incidente, que teria sido provocado por um curto-circuito em uma das lâmpadas, aconteceu na cozinha da unidade e foi prontamente contido pela equipe de brigadistas do estabelecimento, que tomou as primeiras providências enquanto o Corpo de Bombeiros era acionado e deslocava para o local.

Apesar de a chave para desligamento do interruptor não ter funcionado no momento, evitando a interrupção imediata da energia, o fogo não se espalhou. Para garantir a segurança de todos, alunos e professores foram evacuados para a quadra de esportes da escola e informados de que não se tratava de uma simulação.

De imediato, equipes técnicas da Secretaria da Infraestrutura Rural e Urbana e de Serviços Públicos constataram que o fornecimento de energia elétrica ficou comprometido apenas na cozinha, permitindo o uso das demais dependências. Nos dois dias seguintes, pelo fato de a cozinha não reunir condições mínimas de uso, as aulas permaneceram suspensas enquanto estes profissionais realizavam avaliações e reparos emergenciais.

A escola possui 300 alunos distribuídos em 13 turmas nos períodos matutino e vespertino. De acordo com a diretora da unidade, Cassandra Dominica Kreozer, o prédio foi construído há 30 anos e precisa de melhorias estruturais, incluindo adequações para acessibilidade, dado que possui três pavimentos. "Já existe um projeto pronto para o qual estamos esperando a destinação de verbas para que a obra seja iniciada. É uma necessidade que, a cada ano que passa, só aumenta", comenta.

PROTOCOLOS

A secretária da Educação, Janice Salvador, ressaltou que os protocolos de segurança no incêndio ocorrido na Carlos João Treis foram seguidos corretamente. "Os brigadistas que atuam nas escolas municipais receberam treinamento do Corpo de Bombeiros e realizam simulações semestrais para situações emergenciais", observa.

Janice também destacou a necessidade de modernização das instalações físicas das escolas, incluindo manutenções preventivas e revisões dos dispositivos de segurança. "Precisamos ter um olhar atento à parte elétrica das escolas, uma vez que muitas delas possuem fiação antiga e lidam com um aumento significativo no uso de equipamentos elétricos. Nesse sentido, estão previstas melhorias nas escolas Henrique Brod e Amélio Dal Bosco, cujos projetos já estão prontos e serão executados em breve. Na Escola Tancredo Neves, o projeto está em fase de elaboração", detalha. "Também estamos monitorando escolas que sofrem quedas frequentes de energia devido à sobrecarga na rede, como o Caic [Vereador José Pedro Brum] e a Waldyr Becker", acrescenta.

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