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Entrega de moradias e construções de condomínios podem trazer problemas de mobilidade em Cascavel

Prefeitura teme pela falta de infraestrutura na região Norte e exige contrapartidas de investidores


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Uma cidade que cresce desenfreadamente. Quer dizer, uma região em constante desenvolvimento. A zona norte de Cascavel, que é maior do que dezenas de cidades do Oeste do Paraná, sempre teve uma atenção especial dos investidores quando o assunto da pauta é moradia. Pode ver, tem obra para todos os lados. Esse aqui é o residencial Forest Hill. Ele fica no Bairro Floresta. São 200 apartamentos, de 46 a 52 metros quadrados, sendo totalmente entregues até o fim do mês. As famílias que compraram receberam ajuda de 20 mil reais do Governo do Estado.

Mas, sem perder o foco, ele é mais um de um verdadeiro complexo de condomínios. De 3.300 moradias com participação da Cohapar em Cascavel nos últimos cinco anos, mais de 1.500 estão na região norte, a maioria no Floresta. Outros cinco ainda estão previstos para serem entregues nos próximos anos.

Esse olhar dos investidores para a região norte também precisa ser observado por outro "ângulo". Os bairros têm infraestrutura para atender essa superpopulação?

Até dezembro do ano passado, apenas o Floresta, tinha cerca de 24 mil moradores segundo o censo do IBGE. Pegando o Residencial Forest Hill como exemplo, se pensarmos em uma família pequena, de três pessoas, já são 600 moradores a mais. Cmeis, Escolas, colégios, unidades da Saúde, espaços de lazer, todos as áreas precisam absorver esse impacto.

Sem esquecer do trânsito. A mobilidade urbana precisa encontrar maneiras de melhorar a trafegabilidade. O Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável de Cascavel tem a Câmara de Transporte, Mobilidade e Infraestrutura (Codesc). O coordenador explica que o Codesc não tem o papel de discutir problemas presentes e sim de pensar em planejamentos de longo prazo.

No entanto o Conselho acredita que projetar transposições sobre a rodovia 467 e até o Contorno Norte podem contribuir com quem mora nos bairros da região norte.

Análise da malha viária por inteligência artificial, os problemas já sabem que existem e estão elencados no plano de mobilidade. Maior fluxo é onde tem maior vagas de emprego. Floresta é um dos bairros mais deficitários de emprego.



Reportagem Deivid Souza | CATVE

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