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Campanha de Vacinação tenta aumentar a vacinação contra o HPV em Foz do Iguaçu

Meta é ampliar faixa etária para que mais adolescentes possam ter acesso ao imunizante


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Catve

A imunização do HPV (Papilomavírus Humano) já faz parte do calendário de vacinação, incluindo crianças de 9 anos até adolescentes de 14 anos, mas, dessa vez, o foco da campanha em Foz do Iguaçu é atingir o público que ainda não teve acesso à vacina. 

O intuito é prevenir o câncer de colo de útero, no caso das meninas, e outros tipos de câncer que podem surgir também nos meninos.

O objetivo da Secretária Municipal de Saúde é fazer a imunização de mais de sete mil adolescentes, sendo 1.500 do sexo feminino e o restante do masculino. 

A orientação para os pais e responsáveis é de checar a carteirinha de vacinação, e caso não possua a da HPV ir até a Unidade Básica de Saúde mais próxima.

A Coordenadora de Imunização de Foz do Iguaçu, Adriana Izuka, explica que a campanha é um resgate para adolescentes de 15 a 19 anos que ainda não foram vacinados. 

A campanha é exclusiva da cidade, e terá a duração de três meses. 

CAMPANHA 

O Ministério da Saúde quer alcançar adolescentes entre 15 e 19 anos, que não estão vacinados contra o HPV. Vírus altamente transmissível, o papilomavírus humano é responsável por vários tipos de cânceres, incluindo o de colo do útero, terceiro mais comum entre as mulheres no Brasil.

A consultora médica da Fundação do Câncer, Flavia Correa, afirma que a vacina tem maior eficácia se for aplicada antes do início da vida sexual e que, por isso, a faixa etária da imunização de rotina vai de 9 a 14 anos. No entanto, muitos meninos e meninas não conseguiram receber a vacinação na fase adequada, por desinformação ou devido à pandemia de covid-19, quando despencou a cobertura de todos os imunizantes. Segundo a especialista, a meta é alcançar, ao menos, três milhões de pessoas.

Flavia Correa, ressalta que é fundamental resgatar quem não foi vacinado, para que o País avance rumo à meta de eliminar o câncer de colo do útero.

Apesar de a vacina contra o HPV estar disponível gratuitamente no SUS desde 2014, a adesão tem sido abaixo do esperado nos últimos anos.

Um estudo da Fundação do Câncer mostrou que, em 2023, a cobertura vacinal no Brasil para HPV em meninas era de 75,8% na primeira dose e 57,4% na segunda. Já entre os meninos, o percentual era de 52,2% e 36,4%.

Reportagem por Renan Gouvêa | CATVE

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