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Prefeitura entrega regularização de moradias a 59 famílias de Cascavel

Ação foi possível após alteração de lei federal de regularização fundiária em 2021


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Imagem: Assessoria

"Minha casinha é meu castelo". A afirmação cheia de alegria e emoção foi feita pela dona de casa, Maria Rosa dos Santos Alexandre, moradora do Loteamento Parque Residencial Santa Cruz, que, juntamente com outras 58 famílias, recebeu a documentação do terreno onde vive há 34 anos pelas mãos da Cohavel (Companhia de Habitação de Cascavel), em ato oficial realizado ontem (30).

O loteamento foi criado em 1990, por meio de um sistema de mutirão, garantindo moradia às famílias, que na época estavam em situação de vulnerabilidade habitacional. " Era um desejo de muito tempo dessa comunidade, e agora nós, com o trabalho em conjunto com o governo do Estado, estamos regulamentando oficialmente a documentação que é um direito legítimo das famílias. A gente fica feliz de poder estar proporcionando isso a eles", disse o prefeito Renato Silva.

Com a alteração da Lei federal de regularização Fundiária em 2021, a prefeitura retomou o processo e, em 2022 após um trabalho conduzido pela Cohavel (Companhia de Habitação de Cascavel), a área foi oficialmente doada à Companhia, o que viabilizou os trâmites legais para a titularidade dos imóveis.

O presidente da Cohavel, Vinicius Boza, destaca que é um trabalho que dá mais dignidade e segurança jurídica às famílias. "Nosso objetivo é regularizar os imóveis das famílias que estavam em áreas irregulares e após essa regularização, promover uma verdadeira mudança no local. Nos últimos quatro anos entregamos cerca de 1,5 mil títulos de regularização fundiária. Essa política continua, nós estamos praticamente zerando esta questão. E, esse ano vamos entregar bem menos, porque já não tem mais áreas para regularizar, graças a Deus a gente conseguiu fazer um trabalho muito grande, então dentro de Cascavel , hoje são poucas áreas que não têm o documento".

O loteamento é antigo, e a partir de agora com a situação regularizada, os moradores que não haviam quitado os imóveis, vão pagar uma parcela social mensal, cujos valores foram fixados de acordo com uma avaliação feita pelas equipes da companhia de habitação que levaram em conta o valor do terreno e as condições sociais de cada morador. O valor a ser cobrado "é um valor baixo para que todos possam ter condições de pagar. O objetivo da Cohavel é oferecer moradia, segurança, dignidade e tranquilidade para as famílias", completa Vinícus Boza.

Maria Aparecida de Jesus, moradora do loteamento, disse que é conquista há muito almejada. "É um dia de muita felicidade. Hoje todos nós vamos dormir mais tranquilos com nossos lotes regularizados. Ninguém pode dizer que não é meu. Ninguém pode tomar de mim, invadir e eu vou deixar uma herança para meus filhos e meus netos. Estou muito feliz".

Assessoria

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