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A engenheira ambiental, Bruna Saara, usou a rede social para desabafar sobre uma situação que incomoda a muitas mulheres. Era sábado, 6h. Bruna praticava corrida com uma amiga na marginal da BR-277, em Cascavel, quando foram desrespeitadas por homens que passavam em um veículo.
A situação compartilhada por Bruna pode e deve ser denunciada. Para a advogada criminalista, Alyne Sabadin Gaspar, as mulheres devem fazer valer seus direitos e para isso precisam de provas. O problema é que esse tipo de situação, por vezes, não resulta nem mesmo em denúncia.
Muito se fala em assédio, mas em lei, o assédio sexual é caracterizado quando há uma relação hierárquica ou de poder, por exemplo, entre empregador e funcionário ou professor e aluno.
Outra possibilidade seria a importunação sexual, mas segundo a delegada da mulher, Raisa de Vargas Scariot, faltam critérios para que a conduta constrangedora vivenciada por Bruna se encaixe neste tipo de crime.
Essas situações mostram como a vulnerabilidade da mulher é colocada à prova a todo momento, em qualquer lugar. Até mesmo durante a prática de exercícios físicos.
Confira os detalhes no vídeo:
JC
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