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Duas resoluções do Conselho Municipal de Saúde (CMS) de Cascavel indicam problemas na gestão da saúde municipal. O CMS aprovou as contas da pasta para os dois primeiros quadrimestres de 2024, mas com ressalvas.
Um dos pontos é o gasto com o aluguel de ambulâncias, na ordem de R$ 700 mil, retirados do Fundo Municipal de Saúde. Segundo o Conselho, esse valor poderia ter sido aplicado na atenção básica, já que há mais de R$ 4 milhões disponíveis na conta do município para a compra desses veículos.
O secretário de Saúde, Miroslau Bailak, afirma que as ambulâncias foram alugadas devido à demora nos processos licitatórios e à necessidade urgente de atender a população.
Outro ponto crítico é a terceirização de serviços no Hospital de Retaguarda, apontada pelo Conselho como "quarteirização". Essa prática estaria dificultando a fiscalização e impactando a qualidade do atendimento.
O secretário de saúde argumenta que a gestão do hospital é realizada pelo CONSAMU, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, e defende a contratação de médicos via pessoa jurídica.
O Conselho também critica a falta de homologação das resoluções por parte do secretário. Elton München, presidente do Conselho Municipal de Saúde, afirma que isso pode ser levado ao Ministério Público.
Miroslau Bailak, por sua vez, afirma que não homologará questões que considera irregulares e aponta que o caso já foi encaminhado ao Ministério Público.
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JC
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