Foto: Catve
O evento na Sede Instituto de Tecnologia do Paraná, o TECPAR, em Curitiba, contou com a presença de representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde, da Fiocruz e do Instituto WMP, que é responsável pela difusão do método Wolbachia a nível mundial, além de representantes das cidades onde a técnica já é utilizada aqui no Brasil.
O método consiste em injetar a bactéria Wolbachia no ovo do Aedes Aegypti e depois liberar esses mosquitos, chamados de Wolbitos.
Com o tempo, os mosquitos se reproduzem e passam a gerar filhotes com Wolbachia, incapazes de transmitir a dengue e outras doenças, como Chikungunya e Zikavírus.
Segundo estudos do próprio Instituto WMP, em locais onde o método já foi aplicado, a redução dos casos de dengue chegou a 70%. O representante do instituto, Luciano Moreira, ressalta que a técnica não é prejudicial a seres humanos e a animais de estimação.
No Paraná, duas cidades iniciaram a aplicação do método. Em Londrina, já foram soltos 13 milhões de Wolbitos. Em Foz do Iguaçu, foram liberados 7 milhões de mosquitos.
Durante o evento, foram anunciadas atualizações sobre a construção da biofábrica de Wolbitos em Curitiba. A unidade está com 35% das obras concluídas e deve entrar em operação em 2025. Aqui serão produzidos cerca de 100 milhões de ovos de mosquitos por semana, destinados municípios com alto risco de infestação da dengue.
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JC
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