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Maior fábrica de Wolbachia do mundo está em construção em Curitiba

Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos


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Foto: Catve

O evento na Sede Instituto de Tecnologia do Paraná, o TECPAR, em Curitiba, contou com a presença de representantes do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde, da Fiocruz e do Instituto WMP, que é responsável pela difusão do método Wolbachia a nível mundial, além de representantes das cidades onde a técnica já é utilizada aqui no Brasil.

O método consiste em injetar a bactéria Wolbachia no ovo do Aedes Aegypti e depois liberar esses mosquitos, chamados de Wolbitos.

Com o tempo, os mosquitos se reproduzem e passam a gerar filhotes com Wolbachia, incapazes de transmitir a dengue e outras doenças, como Chikungunya e Zikavírus.

Segundo estudos do próprio Instituto WMP, em locais onde o método já foi aplicado, a redução dos casos de dengue chegou a 70%. O representante do instituto, Luciano Moreira, ressalta que a técnica não é prejudicial a seres humanos e a animais de estimação.

No Paraná, duas cidades iniciaram a aplicação do método. Em Londrina, já foram soltos 13 milhões de Wolbitos. Em Foz do Iguaçu, foram liberados 7 milhões de mosquitos.

Durante o evento, foram anunciadas atualizações sobre a construção da biofábrica de Wolbitos em Curitiba. A unidade está com 35% das obras concluídas e deve entrar em operação em 2025. Aqui serão produzidos cerca de 100 milhões de ovos de mosquitos por semana, destinados municípios com alto risco de infestação da dengue.

Confira a matéria completa no vídeo:

JC

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