No dia 9 de outubro de 1893, São Paulo viu nascer um dos maiores ícones do modernismo brasileiro, Mário de Andrade. Poeta, crítico de arte, fotógrafo e escritor, ele se destacou por sua contribuição à cultura nacional, sendo uma figura central na Semana de Arte Moderna de 1922. Com a obra "Paulicéia Desvairada" (1922), Mário de Andrade marcou o início da poesia modernista no Brasil, desafiando os padrões literários conservadores da época.
Além de seu papel na literatura, ele foi também um estudioso da cultura popular brasileira, refletindo em seus trabalhos uma busca pela identidade nacional. Seu romance "Macunaíma" (1928) tornou-se um clássico, retratando a figura do "herói sem caráter", símbolo de um Brasil multifacetado.
Ao longo de sua carreira, Mário não apenas escreveu, mas também lutou pela preservação da cultura, chegando a fundar a Sociedade de Etnografia e Folclore, além de atuar em diversos cargos públicos ligados à cultura. Ele faleceu em 25 de fevereiro de 1945, em São Paulo, aos 51 anos, deixando um legado que só começou a ser amplamente reconhecido alguns anos após sua morte.
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