Há 57 anos, em outubro de 1967, Ernesto "Che" Guevara, então com 39 anos, foi capturado e executado na Bolívia, após ser cercado por forças bolivianas treinadas pelos Estados Unidos. O líder revolucionário, gravemente ferido, se entregou após um confronto, dizendo: "Não atirem! Eu sou Che Guevara e valho mais vivo do que morto".
Guevara, que havia deixado seu cargo no governo cubano para espalhar a revolução pela África e América Latina, enfrentava uma de suas últimas batalhas na Bolívia. No entanto, sua missão chegou ao fim quando ele foi levado para uma escola em La Higuera, onde passou a noite sob a guarda dos soldados.
Na manhã seguinte, o agente cubano-americano da CIA, Félix Rodríguez, encontrou Che sujo e amarrado, prestes a ser executado. Embora o governo dos Estados Unidos preferisse mantê-lo vivo para interrogatórios, os líderes bolivianos tomaram a decisão final pela sua execução.
Antes de ser morto, Guevara disse ao sargento encarregado de sua execução: "Eu sei que você veio para me matar. Atire, você só vai matar um homem". Ele foi alvejado e morreu no local.
Após sua morte, seu corpo foi exibido publicamente, e suas mãos foram cortadas como prova de sua identidade. O guerrilheiro argentino, que marcou a história com suas ações, deixou um legado que divide opiniões até os dias de hoje. O rosto de Che, com sua boina e barba icônica, continua sendo um símbolo estampado em camisetas e murais, imortalizando sua imagem na cultura popular.
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