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Prefeitura de Cascavel presta contas do segundo quadrimestre de 2024

Mudança na Secretaria de Finanças foi anunciada durante apresentação dos números


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A presença da ainda presidente da Transitar, Simoni Soares, na audiência pública de Prestação de Contas da Prefeitura de Cascavel, nesta segunda-feira (30), não foi mero acaso.

A partir desta terça-feira, 01/10, ela deixará o cargo para assumir a Secretaria de Finanças. Quem assume a presidência da Transitar é a atual diretora da autarquia, Larissa Boeing.

Simoni vai ocupar o lugar de Edson Zorek, que nos últimos meses, acumulou os cargos de secretário de Finanças e procurador jurídico. Além da troca de cargos, também foram detalhadas as receitas e despesas da prefeitura entre maio e agosto, o segundo quadrimestre. Esta é a penúltima prestação de contas da atual gestão.

Pelos números apresentados, a arrecadação não seguiu à risca o que estava previsto. O esperado que a administração desde 2023 para todo o exercício de 2024 era de quase R$ 1,8 bilhão, mas esse valor foi atualizado para cima. Até o fim do ano, a gestão precisa de uma receita de mais de R$ 2 bilhões.

Ao olharmos a previsão de arrecadação do quadrimestre, de R$ 674 milhões, é visto que ela não se cumpriu. De maio a agosto, entraram apenas R$ 551 milhões, ou seja, R$ 122 milhões a menos no período. De janeiro a agosto, a receita também ficou abaixo da previsão: dos agora R$ 2 milhões, entraram R$ 1,2 bilhão.

Quanto as despesas, elas também estão acima do previsto. Dos R$ 563 milhões para o segundo quadrimestre, o valor foi atualizado para mais de R$ 679 milhões. No ano, a despesa prevista também foi ajustada, de R$ 1,6 milhão para R$ 2 bilhões.

Em relação às dívidas de longo prazo, que serão herdadas pelo próximo prefeito, elas estão na casa dos R$ 530 milhões. A prefeitura deve R$ 66 milhões à Fomento Paraná; R$ 89 milhões para o BRDE; R$ 94 milhões para o BID; R$ 61 milhões para o Fonplata; R$ 22 milhões para o Banco do Brasil; R$ 113 milhões à Caixa Econômica Federal e R$ 20 milhões em precatórios.

Zorek diz que, pelo orçamento elaborado, o município tem condições de pagar. No entanto, o que o município ainda não conseguiu pagar é o piso salarial dos professores. Isso foi questionado pelo sindicato que representa a categoria durante a audiência pública.

O secretário de Finanças diz que, nos últimos anos, houve limitações na data-base, que é em maio. As despesas com o funcionalismo, no quadrimestre, fecharam em R$ 792 milhões. O representa 47,82% do orçamento, se enquadrando dentro do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal

Confira mais detalhes no vídeo:

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