Um dia histórico para o mundo do automobilismo. A movimentação na entrada do Autódromo de Interlagos foi um pouco diferente nesta sexta-feira (23). Familiares, amigos e admiradores do piloto participaram do evento que marcou o traslado dos restos mortais do piloto brasileiro José Carlos Pace, o autódromo que leva seu próprio nome.
Não há registro na história, especialmente na Fórmula 1, sobre um piloto que esteja sepultado em um autódromo com o próprio nome. Os filhos Rodrigo e Patrícia participaram do evento. A "volta" de Pace a Interlagos, sendo sepultado na pista em que ele mais amava, teve nos bastidores um um Karmann-Ghia que pertencia ao piloto. O macacão e o capacete de José Carlos Pace também foi levado ao autódromo. O piloto e diretor da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), Paulo "Loco", foi quem teve a ideia da campanha. A família concordou com a ideia.
José Carlos Pace morreu em 18 de março de 1977, em um acidente aéreo, quando estava no auge da carreira. Ele completaria 80 anos no próximo dia 6 de outubro e, em 26 de janeiro de 2025, celebraria os 50 anos de sua primeira vitória no GP do Brasil de Fórmula 1. Pace foi enterrado no Cemitério do Araçá, em São Paulo. O túmulo foi alvo de furtos e acabou sendo destruído por vândalos. O estado de depredação de um astro da velocidade motivou o pedido de traslado dos restos mortais para o Autódromo de Interlagos, que foram colocados aos pés de uma escultura dele na pista paulistana.
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