A Secretaria de Saúde de Maringá confirmou quatro casos de coqueluche nesta quarta-feira (07)
As vítimas são: uma criança de três anos, uma adolescente de 16 e dois adultos, de 36 e 44 anos. Todos estão bem.
Confira:
A Sesa, através do relatório epidemiológico, confirmou que no Paraná foram confirmados 129 casos, confira as cidades e os números:
1ª Regional de Saúde
2ª Regional de Saúde
3ª Regional de Saúde
4ª Regional de Saúde
10ª Regional de Saúde
15ª Regional de Saúde
17ª Regional de Saúde
18ª Regional de Saúde
19ª Regional de Saúde
A vacinação é a principal forma de prevenção contra a coqueluche, doença infecciosa e de alta transmissibilidade conhecida popularmente como tosse comprida. Em Maringá, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, a imunização foi ampliada para todos os trabalhadores que atuam em berçários e creches, locais em que as crianças devem estar com o esquema vacinal em dia. A vacina também está disponível no calendário da vacinação infantil de rotina, além de gestantes e profissionais de saúde.
O cenário de notificações da doença tem sido registrado em todo o Paraná, inclusive no dia 25 de julho foi confirmada a morte de um bebê, de seis meses, em Londrina, causada por coqueluche.
Em 2023, no ano inteiro, foram 17. Cinco foram na região de Cascavel. Na 10ª Regional de Saúde, em 2023, foram dois casos em Cascavel, dois em Santa Tereza e um em Três Barras do Paraná. Neste ano, sete casos suspeitos foram descartados.
DOENÇA - O risco da coqueluche é maior para crianças menores de um ano e, se não tratada corretamente, pode evoluir para o quadro grave e até mesmo levar à morte. A doença evolui em três fases. Na inicial, os primeiros sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, com febre baixa, mal-estar geral e coriza. Na segunda, surgem crises de tosse seca (cinco a dez tossidas em uma única inspiração), que podem ser seguidas de vômitos, falta de ar e a face em coloração roxa. Na terceira os sintomas anteriores diminuem, embora a tosse possa persistir por vários meses.
DIAGNÓSTICO - O diagnóstico laboratorial é obtido por meio de cultura ou PCR em tempo real e pode ser realizado em todos os pacientes suspeitos de coqueluche. Recentemente, as coletas foram ampliadas e estão disponíveis nas unidades (ou serviços) de saúde do Paraná.
O tratamento é por meio de antibióticos e deve ser prescrito pelo médico. Desta forma, é importante procurar um serviço de saúde para receber orientações, diagnóstico, tratamento adequado, monitoramento e rastreio de contatos.
Redação Catve.com com AEN-PR
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