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A luta vai ser muito grande, diz mãe de menina que teve pernas amputadas

Após queda de laje, duas crianças ficaram em estado grave em Foz do Iguaçu


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Foto: Reprodução/Redes Sociais

Duas crianças, de quatro e oito anos, ficaram gravemente feridas após serem atingidas por laje no bairro Parque da Lagoa, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. O caso aconteceu na tarde de sábado (13).

No momento em que a estrutura desabou, as vítimas brincavam em uma piscina embaixo da laje. O menino, de oito anos, sofreu traumatismo craniano grave, ficou inconsciente e precisou ser levado pelos socorristas do Corpo de Bombeiros para o hospital municipal.

Luiza, de quatro anos, teve as duas pernas amputadas. A mãe dela, Jessica Weis, falou que o médico fez o procedimento de reimplante dos membros, no entanto, após o corpo reagir negativamente, as pernas foram amputadas.

"Daqui pra frente, a luta vai ser muito grande com ela. Assim que terminar a cirurgia, eu vou manter vocês avisados. No começo disso tudo, eu não queria nem tá gravando vídeo nem comunicar ninguém a respeito disso, mas eu não acho justo com vocês que são amigos", disse Jessica na quarta-feira (17).

De acordo com nota divulgada pelo Hospital Ministro Costa Cavalcanti nesta sexta-feira (19), a menina está internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Pediátrica. Luiza respira sem a necessidade de oxigênio, com quadro estável e sem efeitos de sedativos.

Em relação a amputação das pernas, a menina ainda não sabe que passou por cirurgia. Segundo a mãe, a criança deve ser informada sobre o acidente da melhor maneira possível.

"Ela está respirando bem graças a Deus. Eles [equipe médica] estão diminuindo a sedação. Então, ela está um pouco agitada, está confusa. As primeiras memórias dela foram realmente do acidente. Então, a gente está tentando privar ela sobre isso", complementou.

Ainda segundo o hospital, o menino também está na UTI e sem previsão de alta. Ele está com quadro clínico estável, sem efeitos de sedativos, respirando espontaneamente e sem necessidade de oxigênio. "Ele está tendo reação. Então, graças a Deus. Deus está fazendo milagre e mantendo eles vivos", afirmou a mãe de Luiza.

O que diz a Prefeitura de Foz do Iguaçu?

Em nota, a assessoria da Prefeitura de Foz do Iguaçu informou que a construção estava sem o alvará necessário. Portanto, não havia profissional legalmente responsável pela obra.

"Lembramos que o alvará de construção é essencial para o início de qualquer obra desse tipo, pois ele comprova a aderência às normativas vigentes e assegura tanto a segurança quanto a adequação da edificação no contexto urbano."

O que diz o Crea-PR?

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), órgão que fiscaliza as obras, disse que não havia profissional ou empresa envolvidos na construção e que a responsabilidade seria exclusivamente do morador.


Redação Catve.com

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