Foto: Catve
Para tentar reverter a suspensão do transporte para bolsistas, servidores, estagiários e terceirizados do IDR - Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, a categoria faz mobilização. Corte pode afetar pesquisas agropecuárias desenvolvidas na região.
Um dos polos de pesquisa do IDR do Paraná fica em Santa Tereza do Oeste, na BR 163. O local é distante para a maioria dos trabalhadores da unidade. Muitos moram em Cascavel.
O Valdemir da Luz, auxiliar de ciência e tecnologia, e outros 40 funcionários, entre efetivos, bolsistas e terceirizados, usam este ônibus para chegar ao polo.
A ameaça de interrupção do transporte a partir de 29 de setembro e também da ajuda de custo que os terceirizados recebem para o transporte, tem tirado o sono de quem trabalha no local.
A Sirlei Pilonetto, auxiliar de pesquisa, é terceirizada e trabalha no IDR como auxiliar de pesquisa. Ela recebe todo mês R$ 220,00 de auxílio transporte, que deve ser cortado. O valor é menor que o custo com passagens que, em média, passa de R$ 250,00.
A mobilização ocorre ao longo desta sexta-feira (22), em frente ao polo de pesquisa, após várias tentativas de negociações do sindicato que representa os servidores públicos das agropecuárias com a direção do IDR.
Para quem é estagiário, que ganha bolsa de R$ 800,00 a situação fica mais complicada. O custo diário de transporte de Cascavel até o polo passa de R$ 700.
Dois terceirizados e um bolsista pediram desligamento do IDR e a evasão da equipe pode afetar diretamente o desenvolvimento de pesquisas como a que a Thaísa Capato, bolsista, desenvolve há mais de dois anos, projeto de pesquisa de plantio direto de hortaliças e que envolve 27 produtores da região.
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JC1
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