Na manhã desta quinta-feira (24) o exército russo invadiu a costa leste da Ucrânia, através do mar, ar e terra. Entre os soldados ucranianos há pelo menos 40 mortos.
Cidadãos da capital da Ucrânia, Kiev, estão deixando a cidade e fugindo para abrigos após explosões e sirenes dos bombeiros serem ouvidas.
Após o presidente russo, autorizar os ataques, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, comparou a Rússia com a Alemanha nazista.
"A Rússia atacou traiçoeiramente nosso território pela manhã, como a Alemanha Nazista fez nos anos da Segunda Guerra Mundial. A partir de hoje, nossos países estão em lados diferentes da história mundial. A Rússia embarcou em um caminho do mal, mas a Ucrânia está se defendendo e não desistirá de sua liberdade, não importa o que Moscou pense", afirmou Volodymyr Zelensky.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou a independência de locais tomados por rebeldes separatistas, como Donetsk e Luhnask, por exemplo.
"O confronto entre forças ucranianas e russas é inevitável, é apenas uma questão de tempo", disse Putin. Ele alega que quer "desmilitarizar" o país vizinho e cessar quaisquer ameaças a Moscou. "As circunstâncias exigem ação decisiva da Rússia. Não podemos tolerar ameaças", completou.
A tensão mundial a respeito da situação começou há semanas, quando mais de 100 mil soldados russos foram encaminhados à fronteira com o território ucraniano, que pertencia à União Soviética antes de se tornar independente.
Com informações: Cultura