Uma das rampas de acesso do ferry-boat de Guaratuba, no litoral, afundou na noite desta segunda-feira (31). A estrutura é uma dos quatro atracadouros existentes no local. De acordo com a BR Travessias, concessionária que administra o serviço, o equipamento não estava em operação no momento do acidente.
Segundo usuários, depois do acidente a espera para travessias chegou a ser de 1h30. Por medo, alguns desistiram de usar o serviço.
Por meio de nota, a BR Travessias reforçou que o porto estava inoperante por mais de 24 horas e passava por inspeção. "No momento em que parte da estrutura cedeu não havia risco à segurança. A concessionaria informa ainda que já havia trabalhado na referida ponte no ano passado, ocasião em que realizou sérias intervenções".
A empresa diz que divulgou um comunicado na tarde desta segunda-feira (31) dizendo que todas as estruturas estão sendo inspecionadas e passarão por um processo de reconstrução que implicará em interdição de ponte e flutuante.
Problemas no ferry-boat são recorrentes
A BR Travessias assumiu a operação do ferry-boat de Guaratuba em abril do ano passado. Desde então, os usuários reclamam de filas, demora e de problemas mecânicos nas embarcações. Somente no último mês, foram, pelo menos, quatro episódios.
No último dia 11, a Prefeitura de Guaratuba decretou novo estado de calamidade pública .Essa é a segunda vez que um decreto com esse teor foi baixado na cidade. Em julho do ano passado, um documento semelhante foi publicado depois que uma embarcação ficou à deriva.
Além disso, um processo administrativo foi aberto pelo Departamento de Estrada de Rodagem do Paraná (DER-PR) contra a concessionária e a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar) autuou a empresa.
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