Os advogados de defesa do vereador Roberto Parra (MDB) e de sua companheira manifestaram um pedido de acordo à Justiça para que a medida protetiva, expedida em virtude da acusação de violência doméstica, seja alterada em virtude de ambos compartilharem o mesmo espaço de trabalho, ou seja, a Câmara de Vereadores de Cascavel.
O documento sustenta que a medida protetiva não deve se estender ao local de trabalho principalmente porque os dois exercem atividades distintas e não permanecem na mesma sala ou gabinete no espaço físico da Câmara, além de estarem empenhados em manter" tratamento de respeitoso e cordial".
"As partes requerem, portanto, de comum acordo e pela desnecessidade da amplitude da Medida Protetiva imposta, seja a mesma relativizada, permitindo que ambos, no cumprimento de suas jornadas laborais estejam autorizados a compartilharem o espaço que compreende exclusivamente onde está instalada a Câmara de Vereadores de Cascavel, podendo, por cautela e zelo, manter-se os termos da medida protetiva que se busca alteração em qualquer outro ambiente, inclusive na obrigatoriedade de distanciamento físico", consta em trecho do documento.
O vereador foi preso no último sábado (12) diante da acusação de violência doméstica, mas pagou fiança no valor de R$ 3 mil e agora responde em liberdade. Um dia depois da ocorrência, a mulher conseguiu uma medida protetiva, concedida pelo juiz Paulo Damas.
A ordem é de afastamento imediato do lar; proibição de manter qualquer contato físico, com distância mínima de 200 metros; de entrar em contato por qualquer meio de comunicação e também de frequentar o local de trabalho. Assim, o pedido das defesas é a alteração da medida protetiva crie como exceção ao distanciamento físico de 200 metros, a inevitável aproximação quando ambos, cada um no cumprimento de suas obrigações profissionais, estejam nas dependências da sede Poder Legislativo de Cascavel.
Redação Catve.com