Justiça determina medida protetiva para a esposa do vereador Roberto Parra, acusado de violência doméstica.
E em depoimento, ela revela detalhes do que ocorreu e mostra marcas pelo corpo, que seria de agressões.
O depoimento foi prestado a polícia civil em 12 de setembro, dia em que o vereador Roberto Parra foi preso, acusado da agredir e ameaçar a companheira.
Ele pagou fiança de 3 mil reais e responde em liberdade.
A Catve teve acesso ao que ela disse à polícia. Ela revela que tudo começou com uma discussão e que a situação se agravou quando ela afirmou que sairia de casa.
Foi depois disso que ela usou um sapato para acertar a cabeça do vereador, que divulgou a foto do ferimento, no dia da ocorrência.
Ela segue afirmando que depois disso, que ela pediu socorro e conseguiu ligar para a polícia.
No depoimento, ela mostra ferimento na boca, no braço e marcas nas costas, que seriam da agressão.
Um dia depois da ocorrência, a esposa do vereador conseguiu uma medida protetiva, concedida pelo juiz Paulo Damas.
A ordem é de afastamento imediato do lar; Proibição de manter qualquer contato físico, com distância mínima de 200 metros; De entrar em contato por qualquer meio de comunicação e também de frequentar o local de trabalho.
O problema é que ambos trabalham na Câmara de Vereadores. Assunto que está sendo avaliado pela defesa.
O advogado Cleber Evangelista, que está na defesa do vereador, emitiu nota afirmando, maneira categórica, que o conteúdo dos autos não corresponde a verdade dos fatos que ao final do processo, ficará provada a trama difamatória contra o parlamentar.
E que serão usadas todas as ferramentas previstas em lei para repelir as tentativas de vincular, indevidamente, o episódio de foro íntimo à vida pública de Roberto Parra, e que serão implacáveis na busca da verdade.
JC1