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Amop pede revisão do decreto estadual e reforço do SUS para evitar "lockdown"

Em documento, o órgão reconhece os esforços do governo, mas relata as dificuldades dos municípios


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Em correspondência encaminhada na tarde desta quinta (02) ao governador Ratinho Jr. e ao secretário estadual de Saúde, Beto Preto, o prefeito de Matelândia e presidente da Amop (Associação dos Municípios do Oeste do Paraná), Rineu Menoncin (Texeirinha), relatou as dificuldades que parte dos municípios da região Oeste estão enfrentando por conta do Decreto 4942/2020. O decreto estabelece quarentena parcial de duas semanas para atividades consideradas não essenciais nos municípios localizados na Macrorregião Oeste, que reúne as cidades do Oeste, Sudoeste e Noroeste do Paraná. No documento, a Amop reconhece os esforços do Governo do Estado no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. Reafirma também um pedido antigo: a necessidade de instalação de mais leitos de UTI e de enfermarias para conter o avanço da enfermidade. Entretanto, a Amop leva ao conhecimento do governador situações individualizadas, elencadas por pelo menos 29 municípios da região, e expressadas através de ofício, que levam em conta a realidade de cada cidade. São relatos que apresentam as mais diversas origens e fundamentações para o abrandamento dos efeitos do Decreto, tornando explícita a realidade de casos confirmados e suspeitos em cada cidade, bem como as políticas próprias de contingenciamento e combate à proliferação da doença e argumentações locais de cada COE. Algumas cidades, por exemplo, alegam que não há o registro de casos suficientes para um fechamento mais abrangente da economia, especialmente neste período de transição de mês, onde a atividade econômica ocorre com maior intensidade. O prejuízo financeiro com uma paralisação de maior proporção, nestas circunstâncias, não se justifica pela reduzida quantidade de casos.

Assessoria

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