Programa deve inibir furto e roubo de celulares em Ponta Grossa

A Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria de Cidadania e Segurança Pública (SMCSP), formalizou, na tarde de ontem (24), uma parceria com o Ministério Público do Paraná (MPPR) para a criação do Programa Salve Celular. A iniciativa, desenvolvida por meio ação integrada entre Prefeitura, Ministério Público do Paraná (MPPR), Polícia Civil e Polícia Militar, consiste na criação de um banco de dados com números de identificação (IMEI) e outras informações de celulares como forma de inibir roubos, furtos, a utilização ou o comércio desses dispositivos por criminosos. A expectativa é de que a ferramenta seja disponibilizada para a população durante o segundo semestre deste ano. De acordo com o secretário da SMCSP, Ary Lovato, a plataforma já está em desenvolvimento pelo Município e consistirá em um cadastro onde qualquer cidadão poderá inserir as informações de identificação dos celulares. ""Essa é uma iniciativa muito importante que chegou até nós através do MPPR e conta com total apoio e suporte da SMCSP", declara. "O cadastro poderá ser feito mediante a inclusão das informações do proprietário e do IMEI do celular na plataforma como forma preventiva ou até mesmo após o registro do boletim de ocorrência junto à Polícia Civil. Esses dados serão compartilhados entre as forças de segurança e, caso seja constatado que se trata de um aparelho roubado, ele poderá ser entregue ao devido dono na sequência, além de permitir a devida responsabilização dos criminosos", completa Lovato. Segundo o promotor de Justiça, Dr. Jânio Luiz Pereira, a iniciativa deve contribuir de forma robusta para o combate de prática ilícitas, assim como auxílio em investigações de crimes, tornando-se mais uma ferramenta à disposição das forças de segurança, além de fornecer mais subsídios para garantir a procedência dos aparelhos usados junto à população. "O Programa Salve Celular será uma ferramenta poderosa de combate aos crimes de furtos, roubos e receptações de aparelhos celulares; além de auxiliar na investigação de tais crimes, podendo contribuir também para uma negociação mais segura e confiável de aparelhos usados", conclui.

Assessoria