Imagem Arquivo Vatican News
Bombeiros foram vistos instalando a chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, na manhã desta sexta-feira (2).
O procedimento marca o início dos preparativos para a escolha do sucessor do papa Francisco, que morreu no dia 21 de abril.
Com início no dia 7 de maio, o conclave começará com uma missa chamada Pro Eligendo Romano Pontifice ("Pela eleição do Pontífice Romano", em português) na Basílica de São Pedro, após o final da Novendiales, período de luto de nove dias decretado devido ao falecimento do pontífice.
Os dois conclaves anteriores, realizados em 2005 e 2013, duraram apenas dois dias. No entanto, outras votações levaram mais tempo, e a mais longa durou dois anos. Até a decisão ser tomada, os cardeais eleitores ficam fechados dentro do Vaticano, em uma área conhecida como "zona de conclave". Eles também fazem um juramento de segredo absoluto sobre o processo.
Ao todo, 133 cardeais votarão no conclave, que será mais "global" do que o anterior. Sete brasileiros participarão da votação. Saiba quem são eles:
Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos;
Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos;
Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos;
Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos;
Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos;
João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos;
Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.
Para ser eleito, um cardeal precisa ter ao menos dois terços dos votos. Não há direito à abstenção, e os participantes não podem votar em si mesmos. O voto é secreto e depositado em uma urna.
TV Cultura
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