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Empresário preso em Cascavel nega acusações de fraudes em licitações

Ele segue detido preventivamente e será encaminhado a Medianeira, segundo a Polícia Civil


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O empresário preso em Cascavel durante Operação "Retro Case" da DCCO (Divisão de Combate à Corrupção) acusado de fraudes licitatórias, conversou com a imprensa na manhã de quarta-feira (16). Contra ele havia mandado de prisão preventiva de cinco dias sob acusação de suspeita de fraudar processos licitatórios e causar prejuízo aos cofres públicos do Paraná. O empresário alegou desconhecer as acusações. "Trabalho com licitação diretamente com os municípios, mas eu entrego tudo que pede na licitação, nunca diferente disso." Entre as acusações, ele é suspeito de entregar peças remanufaturadas como novas, superfaturamento de preços e pagamento de peças que não eram entregues ou utilizadas pelos municípios. Entre os contratos firmados com prefeituras da região, o empresário informou que possuí várias licitações e novamente negou as fraudes. "Não tenho empresas de fachada, tenho apenas compromisso com as prefeituras, hoje possuo contratos de R$ 100 mil, R$ 500 mil, R$ 800 mil, mas todos são corretos." O empresário está detido e será encaminhado a Medianeira, segundo a Polícia Civil. Ao todo, 37 mandados judiciais, sendo 11 de prisão temporária e 26 de busca e apreensão, devem ser cumpridos no decorrer da operação. As buscas acontecerão nas cidades de Missal, Cascavel, Terra Roxa, Guaíra, Diamante do Sul, Pérola Do Oeste, Roncador e Catanduvas. As investigações policiais tiveram início no mês de março, com o objetivo de apurar possíveis irregularidades na aquisição de peças de reposição de "máquinas pesadas" que compõem a frota de veículos da Prefeitura de Missal.

Redação Catve.com

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