O Movimento Nacional das Mulheres do Ministério Público emitiu uma nota de repúdio sobre o caso da Promotora de Justiça Sílvia Leme Corrêa, de Umuarama.
De acordo com a nota, um advogado teria ofendido a promotora durante uma sessão no Tribunal do Júri da comarca de Umuarama na última segunda-feira (10).
Além do Movimento, a APMP (Associação Paranaense do Ministério Público) também se posicionou contra o advogado.
Confira aqui a nota na íntegra do Movimento Nacional das Mulheres do Ministério Público:
"O Movimento Nacional das Mulheres do Ministério Público, que representa em torno de 500 promotoras e procuradoras de todo o país, manifesta APOIO IRRESTRITO à Promotora de Justiça SILVIA LEME CORREA, da Comarca de Umuarama, Paraná, por ter sido vítima de comportamento sexista por parte do advogado Luciano Gaioski, o qual, em sessão do Tribunal do Júri, no Fórum daquela cidade, no último dia 10 de dezembro de 2018, buscou atingi-la, não somente por sua atividade ministerial, mas também por sua condição feminina.
O referido causídico, com atitudes corporais e tom de voz ameaçadores, proferiu frases que associam o fato de a Promotora ser mulher a um comportamento fútil e omisso. O discurso adotado, que merece completo repúdio, pretende desqualificar a agente ministerial a partir de narrativa que reforça estereótipos de gênero, na medida em que implicitamente questiona a capacidade de uma mulher ser Promotora de Justiça.
O Movimento, que tem por objetivos, dentre outros, promover a igualdade de gênero e a valorização de mulheres do Ministério Público, permanecerá atento a condutas dessa natureza, seguindo firme no propósito de promover o respeito à dignidade, à honra e à liberdade das suas integrantes.
Em 13 de dezembro de 2018".
Redação Catve.com
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