Um esquema de propina entre médicos, empresários, agentes públicos e políticos para furar a fila do sistema único de saúde (sus) foi alvo do grupo de atuação especial de combate ao crime organizado nesta segunda-feira. A operação, batizada de Mustela, foi deflagrada em 10 cidades. Segundo o coordenador estadual do Gaeco, o procurador de justiça Leonir Batisti, as fraudes tinham início no sistema de triagem do SUS.
De acordo com o MP-PR, as investigações começaram há aproximadamente um ano e meio na promotoria de justiça de Campo Largo. Os valores cobrados dos pacientes variavam entre R$ 2 e R$ 8 mil.
12 mandados de prisão temporária e 44 de busca e apreensão foram cumpridos. Na capital, o gabinete de um deputado estadual, na assembleia legislativa do Paraná, foi alvo.
A investigação apontou que os principais beneficiados eram os médicos. A participação dos políticos nas fraudes tinha caráter eleitoreiro.
Redação Catve.com
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