O Comando Tripartite, formado por autoridades da área de segurança do Brasil, Argentina e Paraguai se reuniram hoje em Foz do Iguaçu para discutir a Coleta de Vestígios Biológicos e o Assalto da Prossegur no Paraguai. A imprensa não foi autorizada a fazer imagens, mas os representantes das instituições de segurança conversaram com a nossa equipe sobre o assunto.
O maior assalto da história do Paraguai foi em abril do ano passado. Criminosos levaram mais de 11 milhões e 700 mil dólares, cerca de 40 milhões de reais de uma transportadora de valores, a Prossegur. O crime cinematográfico intrigou a segurança internacional e pra condenar os assaltantes o trabalho de perícia da Polícia federal de Foz do Iguaçu foi imprescindível.
Isso mostra que a segurança na fronteira precisa ser feita em conjunto entre os países. 32 perfis genéticos foram encontrados durante as investigações.
Graças aos exames de DNA foi possível condenar oito brasileiros por envolvimento no mega-assalto à transportadora de valores. Todos fazem parte de uma facção criminosa. Segundo o delegado chefe da polícia federal de Foz, a maioria dos assaltantes não tem registro no sistema da polícia, mas isso não descarta a futura identificação de outros envolvidos no crime.
Os réus foram condenados por latrocínio, roubo de veículo, sequestro e cárcere privado, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. As penas variam de 24 a 34 anos de prisão.
O dia 24 de abril de 2017 ficou marcado na história do Paraguai. Na madrugada daquele dia, cerca de 40 assaltantes usando armamento de guerra arrombaram a transportadora de valores e levaram mais de 11 milhões e 700 mil dólares. A ação durou mais de 3 horas.
Um vigilante que fazia a segurança da sede de valores foi morto pelos ladrões.
Na época, foram recuperados 4,5 milhões de cédulas de real, guarani e dólar. De acordo com as forças policiais do Brasil, Paraguai e Argentina que trabalharam de forma conjunta, parte da organização criminosa cruzou a fronteira pelo Lago de Itaipu e se dividiu por municípios brasileiros de fronteira. 3 suspeitos morreram em confrontos e 15 foram presos. A maioria liberada por falta de provas.
Redação Catve.com
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