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"Eu quero meu filho vivo ou morto!", apela mãe de detento da PEC

Situação no local é tensa e familiares buscam por respostas


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A situação é tensa na tarde de hoje (16), durante protesto de familiares de detentos da PEC (Penitenciária Estadual de Cascavel). A advogada Dayane Signori esteve no local para orientar e passar informações autorizadas para os familiares. "Não tem previsão de visita, não tem previsão de atendimento de advogado, não podemos entrar ainda. Não tem segurança para advogado.", informou a advogada. Familiares de detentos cobram respostas e informações sobre detentos que foram transferidos para atendimento, pois não foi autorizado o repasse de nomes de feridos transferidos para Curitiba por questões de segurança. "Enquanto a OAB não entrar em acordo com o Depen, com a direção e ter segurança para os advogados entraram, a gente não vai entrar.", complementa a advogada. Parentes de detentos se mostraram revoltados e não pretendem sair da PEC sem respostas. A mãe de um detento mostrou desespero por não ter informações sobre o filho. "Eu quero meu filho vivo ou morto, ferido, internado! Seja como for, eu quero a notícia do meu filho, e por que não passam?" De acordo com a OAB, cerca de 100 presos da Penitenciária Industrial de Cascavel devem ser liberados com tornozeleira eletrônica para remanejarem presos da PEC durante reforma da unidade. Uma reunião com Paulo Damas, Juiz da Vara de Execuções Penais deve decidir liberação de mais 50 presos que cumprem penas leves, com tornozeleira. Por enquanto, o que resta para os familiares é esperar por respostas.

Redação Catve.com

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