Cotidiano

Nova Esperança vende gás 40% mais barato que cidades da região de Maringá

Preço varia entre R$ 48 e R$ 49,90, podendo ainda haver desconto se o cliente souber pechinchar


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Por conta de uma guerra entre revendedores de gás, os moradores de Nova Esperança (a 47 quilômetros de Maringá) estão comprando gás por valor 40% menor do que é pago em outras cidades da região. O botijão de 13 quilos, que em Maringá custa R$ 80, em Nova Esperança varia entre R$ 48 e R$ 49,90, podendo ainda haver desconto se o cliente souber pechinchar. A disputa pelo menor preço do bujão começou há dois meses, quando uma das revendedoras, a representante da Ultragás, começou a baixar seus preços. Como as concorrentes fizeram o mesmo, ela baixou ainda mais, e continuou baixando quando os demais acompanhavam seu preço. Na semana passada, os preços chegaram a R$ 48 e só pararam de cair porque os revendedores chegaram à conclusão de que estão pagando para trabalhar. Hoje, dependendo da distribuidora que representam, os revendedores compram o botijão por cerca de R$ 60, o que significa que têm um prejuízo de pelo menos R$ 10 por cada bujão vendido, mas a este prejuízo somam-se ainda as despesas com impostos, empregados, água, energia elétrica, aluguel e transporte. "Deste jeito, vamos todos quebrar", disse um revendedor, que não quer ser identificado. "Entendemos que esta concorrência é boa para o consumidor, mas não podemos continuar trabalhando com prejuízo e esta guerra precisa acabar logo". Outro revendedor reclama que o comerciante que iniciou a guerra tem o objetivo de eliminar os concorrentes. "Nova Esperança tem sete revendedoras e deste jeito a maioria não vai aguentar e terá que fechar se esta disputa louca continuar mais alguns dias". Ele não descarta recorrer ao Ministério Público para saber se esta disputa não configura concorrência desleal. "Isto não é uma promoção, é uma tentativa para quebrar os concorrentes". O representante da Ultragás não retornou às ligações da reportagem, mas teria comentado na cidade que tem condições para continuar a promoção por tempo ilimitado. O Sindicato das Empresas de Atacado e Varejo de Gás Liquefeito de Petróleo (Sinegás) respondeu que o mercado do gás no varejo é livre e os revendedores podem entregar o botijão por quanto quiserem.

O Diário.com

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