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A história que quase se repete: em 1986 população linchou criminosos em Umuarama

Em dezembro de 1986 população de Umuarama também se revoltou após assassinato de um casal de jovens


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O crime bárbaro registrado em Umuarama, que resultou na morte da menina Tabata Fabiana Crespilho da Rosa, de apenas 6 anos, foi marcado pela gravidade do fato em si, sequestro, possível estupro, assassinato e ocultação de cadáver, bem como pela reação da população em relação ao preso e que acabou sobrando até mesmo para a polícia e resultou em danos na sede da 7ª Subdivisão Policial de Umuarama. Assim que a população tomou conhecimento da prisão de Eduardo Leonildo da Silva, de 30 anos, os ânimos se inflamaram e uma verdadeira multidão se dirigiu até a delegacia coma intenção de linchar o homem. Diante da situação e para evitar que tudo se agravasse, a polícia transferiu o homem, mas a revolta popular continuou. Parte da Subdivisão foi danificada, carros foram incendiados e o caos se instalou na cidade. A revolta popular lembra o fato ocorrido em dezembro de 1986, na mesma Umuarama. Três jovens Luiz Iremar, de 19 anos, Edivaldo Xavier de Almeida, de 20, e Aurico Reis, de 18 anos, sequestraram um casal de namorados, estupraram a garota e assassinaram o rapaz. O trio foi preso na manhã de 21 de dezembro e confessou o crime. Naquela mesma noite uma multidão se juntou em frente à Delegacia, invadiu o local e matou os três a pauladas. Os corpos foram retirados de lá, amarrados a veículos e arrastados por vários quilômetros pela Avenida Paraná até a Praça Miguel Rossafa, onde foram encharcados com gasolina e incinerados. Algumas das pessoas que participaram do linchamento dos acusados foram reconhecidos e processados. A responsabilização foi por arrebatamento de presos e vilipêndio de cadáver. Como não foi possível apurar exatamente ?quem matou?, ninguém respondeu pelos homicídios.

Massa News

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