O movimento Iguassu Águas Grandes quer promover a participação publica nas decisões que podem influir no desenvolvimento sustentável das comunidades fronteiriças. Uma das metas é convencer os governos do Brasil, Paraguai e Argentina a investir na construção de um corredor ferroviário bio-oceânico.
O projeto foi criado em 1988 e aprovado pelo parlamento do Mercosul em 2010.
Uma das bandeiras do projeto é o parque turístico da tríplice fronteira e um anel viário metropolitano unindo Brasil, Paraguai e Argentina, incluindo ali um ramal ferroviário, previsto no acordo inicial da segunda ponte, Brasil-Paraguai, mas fora do projeto que deve ser colocado em prática ainda este ano.
Para o arquiteto, Nilso Rafagnin, a região não pode perder este trem, principalmente agora que o Brasil fechou um acordo com a China para a construção de um corredor ferroviário bio-oceânico.
Para aproveitar o dinheiro dos chineses, os países do Mercosul devem pensar na viabilidade do canal ferroviário, esticando a ferrovia de cascavel a Foz do Iguaçu.
Por isso, o projeto Águas Grandes está propondo a mudança do local de construção da segunda ponte, para aproveitar o potencial turístico da região, usando a infraestrutura de acesso já existente.
Com isso, mais de U$ 300 milhões seriam economizados no projeto, facilitando a construção de uma terceira travessia, entre Brasil e Paraguai, unindo rodovia e ferrovia.
O projeto, segundo o arquiteto pode gerar mais de 20 mil empregos diretos e indiretos na fronteira e pode ser operado por um grupo de empresas dos três países ou então por uma parceria publico privada.
A ideia será apresentada na audiência publica que o parlamento do Mercosul vai realizar em Foz do Iguaçu no final de março e precisa ter a participação da comunidade.
Para ter mais detalhes de todos os projetos e informações sobre a organização basta entrar na página do projeto, Iguassu Águas Grandes no Facebook e também no Youtube.
Jornal da Catve 2ª Edição
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