Popularidade não garante eleição. Foi isso que as urnas revelaram no último domingo (5).
Candidatos conhecidos da população cascavelense, titulares de cargos públicos, alguns até com atuação direta na comunidade não conseguiram alavancar as candidaturas e apresentaram um desempenho modesto. "As pessoas confundem, o povo me conhece, não precisa nem pedir voto, as pessoas me conhecem, usam o nome e isso não adianta. Você precisa ter liderança apoiando, precisa ter comunicação diretamente com os bairros, com entidades de classe", diz o advogado Luciano Katarinhuk.
Entre os que disputaram uma vaga na Assembleia Legislativa aqui na região, o caso que mais chama a atenção é o de Walter Parcianello (PMDB), irmão do deputado federal reeleito Frangão, e ex-candidato a vice-prefeito de Cascavel, Walter conseguiu apenas 258 votos. Também não foram eleitos o vereador Pedro Martendal (PSDB), com 6.224 votos; o ex-vice-prefeito e ex-chefe do NRE, Vander Piaia, com 4.574 votos e a ex-primeira dama de Corbélia, Lizmari Fontana, que fez 3.151 votos. Entender o que aconteceu vai depender de uma reavaliação do que aconteceu durante a campanha.
Já na briga para deputado federal, o destaque foi a não reeleição de Nelson Padovani (PSC), a votação expressiva com 75.519 votos, foi 19% que nas eleições de 2010, mas insuficiente para garantir a vaga. Também ficaram de fora a ex-secretária de Ação Social, Inês de Paula, com 10.186 votos; o médico Jorge dos Santos, que fez 6.176 votos; o advogado e suplente de vereador, Rafael Brugnerotto que fez 5.179 votos e o médico e empresário Marcos Solano, que só conseguiu 2.272 votos dos eleitores.
Nas próximas candidaturas será preciso repensar a comunicação com o eleitor. "As mensagens que o candidato passa ao eleitor e muitas vezes como isso é passado ao público".
Jornal da Catve
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