Política

Esquema desviou R$ 56 Milhões em cidade do Maranhão

Prefeito de Turilândia é apontado como líder da organização


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Foto: Reprodução/Redes Sociais/PauloCurio14

A investigação descreve uma divisão hierarquizada de tarefas para viabilizar crimes como peculato, lavagem de dinheiro e fraude à licitação. O esquema operava principalmente através da "venda de notas fiscais", onde empresas de fachada emitiam documentos sem a prestação real de serviços, devolvendo os valores ao núcleo político.

O prefeito Paulo Curió é apontado como o líder da organização e principal destinatário dos desvios. Ele atuava no direcionamento de licitações e na ordenação de pagamentos irregulares.

A vice-prefeita Tânia Mendes e a ex-vice-prefeita Janaina Lima integravam a engrenagem operacional. Janaina controlava o Posto Turi — empresa que recebeu R$ 17,2 milhões do município — e utilizava os recursos para fins pessoais, incluindo o pagamento de mensalidades acadêmicas.

Wandson Jonath Barros gerenciava a circulação do dinheiro, utilizando "laranjas" e cobrando 3% de comissão sobre os contratos fraudados.

O apoio político na Câmara Municipal era garantido mediante pagamentos periódicos aos vereadores, que se omitiam da fiscalização. Embora 11 parlamentares tenham tido as prisões convertidas em regime domiciliar com tornozeleira eletrônica para evitar a paralisia administrativa da cidade, cinco vereadores seguem foragidos: Gilmar Carlos, Savio Araújo, Mizael Soares, Inailce Nogueira e Ribinha Sampaio, de acordo com o g1.

Redação Catve.com

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