Política

Moraes autoriza cirurgia de Bolsonaro, mas mantém prisão na sede da PF

Ministro do STF negou pedido de prisão domiciliar


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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a realização de uma cirurgia no ex-presidente Jair Bolsonaro, mas rejeitou o pedido da defesa para convertê-lo em prisão domiciliar. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (19/12), após a Polícia Federal atestar que Bolsonaro é portador de hérnia inguinal bilateral.

Em sua determinação, Moraes afirmou que o ex-presidente dispõe de "condições absolutamente similares" às que tinha em casa no espaço onde está detido, uma cela especial na Superintendência da PF em Brasília. O ministro destacou que a defesa tem autorização para que qualquer médico de sua escolha o atenda no local, sem restrição de horário, e que há previsão de plantão médico e transporte de emergência.

Outro ponto citado foi a proximidade do local de prisão com o hospital DF Star, onde Bolsonaro é atendido em casos urgentes, afirmando que a distância é até menor do que a de sua residência.

Procedimento cirúrgico

A autorização para a cirurgia foi baseada em um laudo pericial da PF, que indicou a necessidade do reparo cirúrgico de caráter eletivo. O documento médico apontou que a intervenção deve ocorrer "o mais breve possível", devido à piora no quadro clínico, refratário a outros tratamentos, e ao risco crescente de complicações.

Moraes, ao analisar o laudo, ressaltou que o procedimento não é de urgência, mas eletivo, cabendo à defesa definir e comunicar a data escolhida para sua realização.

Antonio Mendonça/ Catve.com/ Metrópoles

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