Política

Projeto quer punir compra e venda de peças furtadas de túmulos em Maringá

Proposta prevê multa e até cassação de alvará para empresas envolvidas no comércio ilegal


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Imagem: Google Maps

A Câmara Municipal de Maringá analisa projeto de lei que pretende coibir furtos e o comércio ilegal de peças metálicas retiradas de túmulos nos cemitérios da cidade. A proposta, apresentada pelo vereador Luiz Neto (AGIR), estabelece punições a quem adquirir, vender ou manter placas, ornamentos e outros objetos de origem duvidosa.

Nos últimos meses, famílias têm denunciado o desaparecimento de placas de identificação, peças em bronze e objetos decorativos instalados em jazigos. Segundo o vereador, além do prejuízo, os furtos causam indignação e sentimento de desrespeito à memória dos falecidos.

O texto propõe que sucatas, ferros-velhos e estabelecimentos de reciclagem fiquem proibidos de comercializar itens funerários sem documentação que comprove sua origem. Em caso de infração, as empresas poderão ser multadas em R$ 10 mil, valor corrigido anualmente, e ter o alvará de funcionamento suspenso por até 30 dias — com possibilidade de cassação definitiva, após análise da Secretaria de Fazenda.

De acordo com o autor do projeto, a medida busca preservar a memória e o patrimônio histórico da cidade. Ele lembrou que furtos recentes atingiram jazigos de figuras importantes, como o de Clodimar Pedro Azalô, além da ala onde estão sepultados ex-prefeitos de Maringá.


Igor Vieira sob supervisão de Alexandra Oliveira | Catve.com

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