O lixo reciclável recolhido pela empresa terceirizada da Prefeitura de Toledo, no período noturno, está 100% contaminado, o que impossibilita sua segregação e reciclagem. Todo o material acaba sendo destinado ao aterro sanitário, informou a secretária do Meio Ambiente, Luciana Fogaça, em entrevista ao programa Acontece, na União FM, nesta segunda-feira (6), com Batista Franco.
"Vamos ter que rever esta estratégia", disse ela, que não descarta a possibilidade de suspender a coleta dos "amarelinhos", como são chamados os contêineres para descarte de recicláveis. O tema será discutido na quinta-feira (9), às 19h, no auditório da prefeitura, reunindo representantes do Executivo, Legislativo, Promotoria do Meio Ambiente, empresas, indústrias, administradores de condomínios e a comunidade em geral.
Durante a reunião, serão apresentados os números obtidos pela Secretaria do Meio Ambiente em relação à coleta porta a porta e por meio dos contêineres, além de discutidas novas estratégias para alcançar resultados mais eficazes.
A secretária anunciou também a instalação de câmeras no aterro sanitário, para um controle mais efetivo e para esclarecer ocorrências como a recente, em que uma área do aterro pegou fogo. Ela suspeita que o incêndio tenha sido criminoso, mas descartou uma investigação mais aprofundada devido ao alto custo.
Um termo de ajuste de conduta, definido em conjunto com o Ministério Público, também busca resolver a situação de descarte de volumosos no local, sem que o aterro tenha licenciamento para isso. A regularização deverá ocorrer em parceria com indústrias moveleiras e outros setores, visando a destinação correta desses materiais. Por 180 dias, o material continuará sendo depositado no aterro, mas depois deverá ser retirado. Durante esse período, órgãos ambientais e empresas buscarão alternativas para o destino adequado do lixo.
Redação Catve.com / Toledo
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