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Na manhã desta segunda-feira (15), um parecer contrário do procurador da Câmara de Vereadores de Cascavel, Dr. Pascoal Muzeli Neto, em conjunto com a assessora jurídica do gabinete da presidência, Simoni Soares, gerou bate-boca nos corredores da Casa. O motivo: a abertura de um edital para compra de uma câmera fotográfica no valor de R$ 85 mil.
Bate-boca
O procurador emitiu parecer contrário à aquisição. A assessora, por sua vez, tentou convencê-lo a mudar o documento. As vozes se alteraram e a discussão chamou a atenção.
Acusação de coação
Segundo o procurador, a insistência de Simoni configurava coação, já que ela pressionava para a mudança do parecer. Ele chegou a cogitar dar voz de prisão, lembrando que constranger servidor público no exercício da função é crime.
Câmera de luxo?
E cá entre nós: gastar R$ 85 mil em uma câmera fotográfica é prioridade? Ainda mais em um momento em que a economia brasileira vai mal, e quando um carro popular custa menos que o equipamento solicitado.
Certo ou errado?
O edital pode até prever lentes de alta resolução, mas será que é isso que a Câmara precisa agora? A verdade é que a instituição carece muito mais de gestão eficiente e reformas estruturais do que de uma supermáquina para registrar imagens dos vereadores.
No mínimo, a ideia pode até ser legal — mas soa imoral.
texto Luiz Nardelli
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