Política

CPI expõe falhas graves na Educação de Cascavel

Everton Guimarães, presidente da CPI fez um balanço da investigação


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Nesta semana recebi o vereador Everton Guimarães, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara de Cascavel. Ele participou do programa EPC, na CATVE para detalhar os trabalhos da comissão.

O caso me choca e causa revolta: a apuração da conduta de um servidor acusado de abuso sexual contra uma criança dentro de um Centro Municipal de Educação Infantil.

A CPI já ouviu testemunhas chave e trouxe à tona um ponto central do processo: falhas graves.

Mesmo após a denúncia, feita ainda em 2020, o funcionário continuou dentro da sala de aula, mantendo contato com crianças.

Durante a entrevista ao vivo o parlamentar apontou que já se pode perceber que as falhas não foram poucas.

Além da negligência da Controladoria do Município (representada então pelo Controlador-Geral do Município  Cletírio Ferreira Feistler), que deveria ter atuado de forma mais firme e imediata, a Secretaria de Educação, representada pela secretária Márcia Baldini, também teve seu papel questionado. 

Durante o EPC, o que se vê, na prática, é um jogo de empurra-empurra de responsabilidades diante de um episódio que exige transparência, celeridade e rigor. Marcia versus Cletírio. O vídeo mostra isso claramente 

Os últimos depoimentos da CPI foram decisivos para expor a dimensão do problema.

Ficou claro que houve atrasos, omissões e erros que permitiram que um servidor suspeito de um crime tão grave permanecesse em atividade. O contraste entre versões e declarações reforça a necessidade de um aprofundamento nas investigações.

Estamos diante de um momento decisivo para a gestão pública e para a comunidade escolar. A cidade quer respostas claras e medidas firmes para que situações como essa jamais voltem a acontecer. O direito à infância protegida não pode ser negligenciado. 


por Jorge Guirado

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