Política

STF forma maioria para descriminalizar porte de maconha após mudança de voto de Toffoli

Votação ficou em 6 a 3 após ministro reaver voto; uso da maconha segue proibido em locais público


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Gustavo Moreno/SCO/STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta terça-feira (25) para descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal. A decisão foi tomada após o ministro Dias Toffoli rever seu voto e o placar ficar em 6 a 3, faltando dois votos.

Votaram a favor da descriminalização os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber (antes de se aposentar). André Mendonça, Cristiano Zanin e Nunes Marques foram contrários.

Ao proferir o resultado, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso lembrou que o uso da maconha segue proibido em locais público. Foi explicado que o porte para consumo pessoal não é considerado crime, mas sim ato ilícito sem natureza penal.

O que o STF julga atualmente é a constitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas.

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Em entrevista concedida exclusivamente ao site da TV Cultura anteriormente, o advogado Luis Fernando Ruff esclareceu que a Suprema Corte "não está discutindo a legalização de qualquer droga, tarefa essa que de fato competiria ao Parlamento".

A quantidade permitida ainda será debatida pelos ministros. 

TV Cultura

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