A Comissão de Viação, Obras Públicas e Urbanismo da Câmara de Vereadores de Cascavel realiza as oitivas do caso do Ecopark na manhã desta terça-feira (27). A ação é para que os envolvidos prestem esclarecimentos sobre a troca de materiais da obra da ponte da Rua Europa, no Bairro Morumbi.
A primeira pessoa a ser ouvida nesta manhã foi a coordenadora da UCP (Unidade de Coordenação de Programa das obras do PDI), Maritânia Frare.
Ela afirmou que não houve autorização formal para a execução do serviço antes da liberação do aditivo, e acredita que a empresa responsável tenha tentado adiantar o serviço já que a parte técnica estava resolvida.
Célia Fontes, que é técnica em monitoramento da UCP afirmou que é possível supor que houve uma autorização verbal, pois teve concordância entre as partes envolvidas: "se não há concordância verbal não teria sido assinado o pedido de aditivo"
A técnica em infraestrutura da UCP, Daniele Tinoco, também foi ouvida e afirmou que a "fiscalização enviou a UCP uma CI [comunicação interna] pedindo que fosse analisado a substituição do material", mas que a UCP não tem conhecimento da autorização por escrito para a troca.
O material inicial previsto para ser utilizado na obra, formada por bueiros, era de metal e foi trocado por concreto. Os engenheiros afirmaram que os secretários de Planejamento e Obras Públicas tinham conhecimento da alteração, no entanto, não obtiveram a autorização da secretaria de Meio Ambiente, que no caso, é a pasta diretamente responsável pela obra.
O engenheiro Jeferson Valcanover, que foi responsável pelo projeto de infraestrutura do Ecopark também foi ouvido pela Comissão.
O ex-secretário de Meio Ambiente, Juarez Berté, já participou de uma oitiva sobre o caso no último dia 15 de março.
Redação Catve
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