Entre vários assuntos discutidos na sessão da Câmara de Vereadores de Cascavel na tarde de terça-feira (24), o que teve maior repercussão foi o fim da investigação da CPI do Cisop (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Oeste do Paraná). A comissão foi instaurada em junho pela Câmara, que resultou em 300 páginas de relatório. Agora, o próximo passo será entregar ao Ministério Público, Prefeitura e Cisop os encaminhamentos propostos pelos vereadores.
Na sessão, o projeto da LOA (Lei Orçamentária Anual) para 2016 recebeu parecer favorável da Comissão de Justiça e Redação. Os vereadores também concordaram com a mudança da Lei Municipal, que afeta o plano plurianual da cidade até 2017, as diretrizes orçamentárias para 2015 e ainda a LOA para este ano, que garantiu um fundo municipal ao meio ambiente, no valor de R$ 305 mil.
Um dos pontos mais polêmicos da LOA é a verba que define o livre remanejamento ao Executivo, mais conhecido como "cheque em branco". O Executivo solicitou um percentual de 30% para recursos sem necessidade de aprovação da Câmara Municipal.
Pela manhã outro assunto polêmico foi discutido pela Comissão de Justiça: é o famoso cheque em branco, um valor extra, solicitado pela Prefeitura, para investimento na cidade. O valor solicitado pelo município é de R$ 250 milhões que não necessita de projeto prévio para comprovação de como e onde o dinheiro será aplicado.
A votação no Legislativo para aprovação ou não da liberação da verba deve acontecer no início de dezembro.
Jornal Catve 2ª Edição
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