JC
O Paraná tem quatro Opos (Organizações de Procura de Órgãos) que fazem parte do organograma do sistema de transplante do estado e prestam apoio às instituições da rede de doação e transplante de órgãos e tecidos. Uma delas fica em Cascavel e funciona 24 horas por dia.
Na tela do computador, os resultados são satisfatórios. Foram 133 autorizações familiares e 113 doações efetivas. O trabalho dessa equipe, com tantos outros profissionais de saúde envolvidos, resultou em 242 vidas que tiveram a oportunidade de um recomeço. A captação chegou a 168 rins, 60 fígados, 11 corações e três pulmões nas regionais de saúde de Cascavel, Pato Branco, Francisco Beltrão, Toledo e Foz do Iguaçu.
A Opo Cascavel tem a maior taxa de autorização familiar do Paraná. Enquanto a média de recusa estadual foi de 28%, esta microrregional teve apenas 22%. Os números do Paraná estão na contramão do que o Brasil tem conseguido fazer. No país, a média é de 46% de recusa familiar. O estado tem índices excelentes, mas sempre há o que melhorar. Falar mais sobre o assunto em casa, com a família, ajuda a reduzir a fila de espera por transplantes.
Pelo segundo ano seguido, o Paraná lidera o ranking de doações de órgãos, com 42,3 doadores por milhão de população, mais que o dobro da média nacional, que é de 19,2 doadores por milhão de população. O estado também lidera o indicador de doadores com órgãos efetivamente transplantados, com 36 por milhão de população, contra 17,5 do Brasil. Tem casos em que órgãos são captados, mas que por motivos diversos não podem ser transplantados. Os dados são do Registro Brasileiro de Transplantes.
Mesmo a recusa sendo baixa, ela reflete na fila de espera por transplantes. Até 31 de março, os dados eram:
Confira os detalhes no vídeo:
Reportagem de Deivid Souza | JC
** Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe Portal CATVE.com pelo WhatsApp (45) 99982-0352 ou entre em contato pelo (45) 3301-2642