Com alto risco de epidemia, casos de chikungunya crescem 23,5% em Cascavel

O número de casos de chikungunya aumentou 23,56% em Cascavel (PR) nas últimas semanas. No boletim anterior, eram 348 casos confirmados da doença. Agora, o total chegou a 430. Os casos de dengue também subiram, passando de 56 para 61 registros.

Além do aumento das infecções, Cascavel foi classificada em alto risco de infestação pelo mosquito Aedes aegypti. O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) apontou uma média de 4,8% de infestação no município, o que deixa Cascavel com alto risco para epidemias. O índice considerado seguro pelo Ministério da Saúde é inferior a 1%.

Segundo o levantamento mais recente, os bairros com maior incidência do mosquito Aedes aegypti são Esmeralda, Siena, Santos Dumont, Aeroporto, Guarujá, Quebec, XVI de Novembro, Vila Dione e Pioneiros Catarinenses.

Os criadouros mais frequentes do mosquito estão em lixo e resíduos sólidos, que representam 43,6% do total identificado. Depósitos móveis, como vasos de plantas e bebedouros de animais, correspondem a 34%. Pneus e materiais rodantes somam 8,9%.

A Secretaria de Saúde do Paraná também anunciou mudança na forma de divulgação dos números. Até então, os boletins seguiam o ano epidemiológico iniciado em julho do ano anterior. Com o novo formato, que considera apenas os registros de 2025, o município contabiliza 17 casos de dengue e 237 de chikungunya.

Redação Catve.com