O Paraná é o estado com maior número de doações de órgãos de todo o Brasil.
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o estado realiza 41,6 doações por milhão de habitantes. O número é maior que a média nacional, que é de 19,1.
Neste mês, o assunto é destaque em alusão ao Setembro Verde, mês dedicado à conscientização sobre o tema. E nesta sexta-feira (27), Dia Nacional da Doação de Órgãos, a CATVE explica a importância desse gesto que transforma e salva vidas.
Nesta semana, a logística para a doação de órgãos ganhou um reforço no Paraná. O estado adquiriu 18 novos veículos para a Central Estadual de Transplantes e três deles foram destinados para a região Oeste.
Atualmente no estado, mais de 3 mil pessoas aguardam por um transplante. Uma espera que pode demorar meses e até anos. A maior aguarda por um rim, mas a fila também é grande para córneas e fígado. Por isso, o trabalho da Central Estadual de Transplantes e toda a rede hospitalar é importante, visando assegurar um processo fluído, rápido e eficiente.
E a agilidade é essencial para garantir que o órgão doado chegue no tempo necessário a quem precisa.
Mas a corrida contra o tempo começa ainda antes, na identificação dos possíveis doadores e conscientização. Segundo o médico Luis Felipe, que coordena a comissão intra-hospitalar de doação de órgãos do Hospital São Lucas de Cascavel, a transparência no processo é fundamental para o aceite das famílias. Um protocolo rigoroso é seguido à risca, a fim de assegurar a segurança no procedimento e a tranquilidade dos envolvidos.
Neste ano, de janeiro a agosto, 75 famílias da região Oeste autorizaram a doação de órgãos. Ao todo, 159 pessoas tiveram a chance de recomeçar. Em todo o Paraná, no mesmo período, foram realizados 601 transplantes.
Cada doação depende de uma decisão da família do doador. Quanto mais conscientização e conhecimento, mais vidas podem ser transformadas. Esperança que se renova e motiva o trabalho da central de transplantes e dos profissionais de saúde.
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JC
