O eterno José Aparecido Rodrigues, conhecido como goleiro Zico, reconhece que talvez tivesse tido mais sucesso jogando na linha, 45 anos depois de um gol emblemático.
"Eu nunca falei isso em entrevista, eu não devia ser goleiro, foi um erro que me colocaram no gol, nossa", afirma o ex-goleiro. Mas não se muda o rumo de uma história que já estava escrita para acontecer. E que história!
A revelação de que tinha potencial para ser profissional com os pés, e não com as mãos, talvez até explique aquela marca registrada no dia dezesseis de novembro de mil novecentos e oitenta, no estádio Ninho da Cobra.
O Brasil inteiro viu ou ficou sabendo da façanha. Depois do gol contra o Colorado, pelo Campeonato Paranaense, Zico passou a ser uma figura folclórica do futebol.
O gol inesquecível pelo Cascavel Esporte Clube é um feito que está em letras garrafais no livro do futebol brasileiro.
O goleiro Joel Mendes tinha o costume de jogar adiantado e, quando tentou voltar, era tarde demais. Enganado pelo quique da bola, virou coadjuvante de uma história memorável. Zico, o protagonista, conta que, quarenta e cinco anos depois, o gol de goleiro sempre reaparece.
O Cascavel já vencia por um a zero quando Zico marcou, e a partida terminou quatro a zero para os donos da casa. José Aparecido Rodrigues, o Zico, completa setenta e dois anos em janeiro de 2026. O gol completa quarenta e cinco anos neste domingo (16). Os dois, para sempre, serão lembrados.
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Reportagem de Deivid Souza | EPC - ESPORTE, POLÍTICA E CIDADANIA
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