Primeiro o FC Cascavel ingressou com um pedido de paralisação da Taça FPF no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR). Na véspera da rodada do último fim de semana recebeu a resposta negativa do TJD-PR.
Imediatamente, os advogados protocolaram o mesmo pedido junto ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), mas já com os jogos de ida das quartas de final em andamento, novamente recebeu a notícia de indeferimento da justiça desportiva.
No entanto, o Aurinegro segue sua peregrinação judicial. O mérito do recurso que foi apresentado após a perda de pontos na semana passada, 15 no total, ainda será analisado e julgado pelo TJD-PR, porém esse recurso ainda não aparece nas pautas da semana do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná. O FC Cascavel sabe que é difícil reverter a punição, mas acredita que ainda é possível, por esse motivo o setor jurídico do clube espera ter êxito caso seja aceito o pedido para uma auditoria em todos os registros de jogadores feitos pelos clubes participantes.
Por outro lado, hoje tem o julgamento do caso de injuria racial, cometido pelo jogador Diego Gustavo, do Batel, e do próprio clube, que correr o risco de ser multado e eliminado da Taça FPF. O jogador está enquadrado no Artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê uma suspensão de cinco a dez partidas, além de multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais). Já a instituição, o clube Batel, responde pelo Artigo 243-G, 1º, do CBJD, onde a punição pode ser desde uma perda de três pontos até a exclusão da competição.
O julgamento está marcado para começar às 18h desta terça-feira.
Deivid Souza / Hora do Esporte
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